14.9.09

Famílias em Riachão do Jacuipe são beneficiadas com o Programa "Uma Terra e Duas Águas"!!!




Dezessete famílias no município de Riachão do Jacuipe foram beneficiadas com o Programa “Uma Terra e Duas Águas” nas Comunidades Caldeirão Grande, São Francisco, São Lourenço, Mandassaia II, Lagoa do Canto I, Baixa Nova e Campinas. Outras dez famílias serão beneficiadas com “bomba popular” e uma família com barragem subterrânea, que são construídas, geralmente, em áreas de baixio, fundo de vales e leito de riachos. É uma tecnologia que armazena a água que se infiltra no subsolo por meio de uma vala cavada até a camada impermeável do solo. O barramento formado é revestido de lona plástica com cimento e coberto por terra. A lona impede que a água escoe e torna aquela área úmida, permitindo que a família plante durante o ano inteiro. Para aproveitar melhor a água guardada no solo encharcado, é importante construir um ou mais poços no leito da barragem, para garantir água no período mais seco do ano. Estas famílias estão sendo capacitadas deste de sábado (12) até segunda-feira (14) em Gestão de Água para a Produção de Alimentos (GAPA) e esta sendo promovido pelo Sindicato dos trabalhadores e trabalhadoras rurais e tendo a APAEB/Serrinha como gestora territorial. A atividade teve como objetivo capacitar às famílias agricultoras que serão atendidas pelo Programa, através da construção de tecnologias de captação e armazenamento de água. Depois da capacitação, a idéia é que as famílias possam fazer o manejo sustentável da terra e a gestão da água de forma adequada, para que a produção possa garantir a segurança alimentar dos/as agricultores/as. O curso esta sendo ministrado para 35 participantes e animado por Domicio Araújo Santos. Segundo Renivaldo Carneiro (dest), presidente do STTR, durante os três dias de atividade as famílias agricultoras puderam discutir sobre as ações do P1+2, práticas agroecológicas, coleta e armazenamento de lixo, além de relações de gênero e associativismo. Tem foram capacitados pedreiros em cisterna-calçadão, uma das tecnologias do P1+2 que acumula até 52 mil litros de água. A captação é feita através de um calçadão de cimento que mede 220 m². A ideia é garantir a segurança e a soberania alimentar das famílias agricultoras, através da produção de alimentos e promover a geração de renda através da comercialização dos excedentes da produção. No encerramento do encontro foi feita uma avaliação final sobre a metodologia utilizada e sobre o conteúdo que foi abordado durante os três dias. Para a agricultora Ana Nery, da comunidade de Malhador, é uma grande satisfação participar deste programa, “pois temos outra realidade aqui, antes nós íamos a uma grande distância buscar água e em breve teremos água de beber e para plantar frutas e verduras”, lembrou a agricultora. O Projeto P1+2 é uma ação da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA) desenvolvido no norte do Piauí pelo Centro Regional de Assessoria e Capacitação (CERAC) em parceria com O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS), Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). RN

Um comentário:

Anônimo disse...

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